Quando eu tinha lá meus 6 anos de idade, eu abusava do privilégio em ser a única neta e para tanto eu passava meus dias mais na casa de meus avós do que na minha.
De manhã eu ia pra escola, depois eu voltava pra casa almoçava e se pudesse brincava de casinha com alguma amiga. Mas sempre dava um jeito de escapar e ir pra casa da vó que era na rua de baixo.
Lembro bem como era a cozinha dela, porque eu "reinava" ali sempre que podia, bisbilhotando as guloseimas que ela fazia e que eu comia quase tudo.
Lembro dos sonhos quentinhos recheados com creme de confeiteiro. Lembro das coxinhas de frango que ela modelava uma a uma e que descansavam sobre os guardanapos ali na mesa.
Sinto saudade dos bolinhos de chuva que eu chamava de bolinho pingado porque eles escorriam da colher diretamente no óleo quente formando figuras inusitadas .
E de repente lá vinha meu avô com um dinheirinho pra eu comprar doces na D. Catarina, ou então passear de cavalinho com ele até a linha do trem.
Daí minha mãe cismou de me colocar pra estudar piano... COM SEIS ANOS??? Pois é... Com seis anos! E lá fui eu pro conservatório...
Doces lembranças, Lu.
ResponderExcluirEu não tive esse contato com meus avós. Meu avô, que eu gostava, morreu quando eu tinha oito anos, e mimnha avó morreu quando minha mãe tinha 4.
Meu avô por parte de pai, não conheci, e minha avó era uma megera...
Que pena, Ana :(
ResponderExcluirbacios
Lu, que saudades!!!Adorei estar aqui. Bjs.
ResponderExcluiroi Lu, perdi minha avó não faz nem um mês e quando eu li isto, lembrei-me imediatamente dela e de quando eu era criança, que eu sismava em ajudá-la fazer pão e broa. Lembrei da batida de coco que ela fazia pra mim...
ResponderExcluirbjk